sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Homologada, hoje, a chapa RENOVAÇÃO

Com a homologação pelo CONFERP, a chapa RENOVAÇÃO divulga a sua Declaração de Princípios:

1) Combater o desvirtuamento do significado da atividade e o uso indevido do título "relações-públicas".

Não podemos continuar a ser confundidos com "lobistas", "festeiros" ou meros "porta-vozes". É preciso combater o desvirtuamento do significado da atividade e o uso indevido do título "relações-públicas".

Relações Públicas constituem um campo bem demarcado de estudos e práticas e uma profissão regulamentada que requer formação específica.

2) Atuar em caráter educativo e consultivo.

Não se pode mais apenas brandir uma legislação, angariando a antipatia de colegas da Comunicação Social e do Marketing. É preciso interagir com órgãos da área profissional e entidades empresariais a fim de estimular a regularização espontânea de colegas e empresas.

3) Buscar a ampliação das oportunidades de trabalho.

Não se pode mais contentar apenas com as vagas oferecidas por organizações estatais. É preciso ir além, convencendo as áreas de recursos humanos do setor privado acerca das especificidades da profissão e das vantagens de se contar também com os relações-públicas.


4) Fiscalização inteligente.

Empresas e ONGs utilizam o artifício de modificar a nomenclatura de suas funções internas para fugir à fiscalização. Uma atuação aproximativa, educativa e esclarecedora, além de ser uma marca das RRPP, é o melhor meio de atingir o objetivo de desenvolvimento da área pelo maior número de pessoas físicas e jurídicas registradas. O CONRERP precisa acompanhar a tendência mundial de valorização do diálogo para a solução de conflitos e privilegiar a correção de rumos pela via do entendimento.


5) Aproximar-se do meio acadêmico.

Os cursos de Relações Públicas precisam manter-se atualizados e o CONRERP precisa contribuir para o seu aperfeiçoamento. As nossas disciplinas não têm sido oferecidas sequer aos cursos congêneres (Jornalismo, Propaganda, Produção Cultural) e a outras áreas (por exemplo, Administração, Direito, Engenharia, Medicina) que demandam proficiência em relacionamento.


6) Modernização tecnológica.

A cultura digital viabiliza interconexão e interações ao tornar possível a criação de um ambiente de informações denso e plural. A internet em si mesma não tem um poder transformador, mas o acesso mais amplo às tecnologias colabora para expandir a participação e a democratização do conhecimento. O CONRERP precisa mudar sua visão e atitude com relação à disseminação e ao compartilhamento da informação via internet. E disponibilizar, com eficiência e inteligência, informações com o objetivo de ampliar, difundir, compartilhar e facilitar a comunicação com seus públicos.

7) Proteger a cidadania do mau exercício profissional.

Um conselho profissional existe para defender a sociedade e os cidadãos de más práticas em sua área de abrangência. Dar, também, conhecimento à sociedade de que ela conta com um código de conduta ética defendido por uma autarquia atual e compromissada com as melhores práticas no relacionamento entre organizações e seus públicos. É preciso defender as prerrogativas dos profissionais previstas na legislação e, ao mesmo tempo, monitorar o cumprimento do código de ética da profissão.

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